domingo, 31 de maio de 2009


O QUE É INTERTEXTUALIDADE

- Espécie de “diálogo” entre textos.

- Noção introduzida na Teoria Literária por Julia Kristeva, em 1966, por influência da noção de dialogicidade que M. Bakhtin havia desenvolvido no seu livro Estética da Palavra. Para Bakhtin, o texto está em diálogo com a tradição e com uma comunidade comunicacional. “Um texto é voz que dialoga com outros textos, mas também funciona como eco das vozes de seu tempo, da história de um grupo social, de seus valores, crenças, preconceitos, medos e esperanças”.

- Depende do “conhecimento de mundo”, que deve ser compartilhado, ou seja, comum ao produtor e ao receptor de textos. A intertextualidade pressupõe um universo cultural muito amplo e complexo, pois implica a identificação / o reconhecimento de remissões a obras ou a textos / trechos mais ou menos conhecidos, além de exigir do interlocutor a capacidade de interpretar a função daquela citação ou alusão em questão.

DOMINGUES, Thereza da C. A. A intertextualidade em Vieira. In: ___. O múltiplo Vieira: estudo dos sermões indigenistas. São Paulo: Annablume: 2001. p.36-41.

- TEXTO: lugar em que se cruzam outros textos, permitindo um diálogo permanente entre os elementos sêmicos que dele fazem parte. A intertextualidade garante um dinamismo intrínseco às obras.

- Thereza Domingues (2001) retoma o pensamento de Julia Kristeva → “Todo texto se constrói como mosaico de citações, sendo uma absorção e transformação de um outro texto”.

- KRISTEVA → autor mantém uma relação simétrica com o leitor – texto pode ser reescrito, lido e interpretado.

- Bakhtin → relações dialógicas são o princípio básico da intertextualidade. Tais relações consistem basicamente em pensar a história e a sociedade como textos que o autor assimila e, logo, insere em seu próprio texto.

- DOMINGUES (2001) → “Cada texto dita o modo pelo qual deve ser lido” - dificuldade em separar o autor Vieira de sua obra. Assim, em alguns casos, supõe ser necessário explicitar determinados fatos que conduziram o pregador a certos procedimentos.

- CORPUS DE O múltiplo Vieira: estudo dos sermões indigenistas:




sábado, 30 de maio de 2009

DICAS SOBRE GÊNEROS TEXTUAIS



Os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social.
Fruto de trabalho coletivo, os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia.
Entidades sócio-discursivas e formas de ação social incontornáveis em qualquer situação comunicativa.
“Posso saber pedagogia, biologia como astronomia, posso cuidar da terra como posso navegar. Sou gente. Sei que ignoro e sei que sei. Por isso, tanto posso saber o que ainda não sei como posso saber melhor o que já sei. E saberei tão melhor e mais autenticamente quanto mais eficazmente construa minha autonomia em respeito a todos outros”. (Paulo Freire)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Dinâmica Sem Palavras...

Objetivos da Unidade 11

Lindo, não?

Estamos fritando os neurônios! Brincadeirinha!

Nossa Pauta.

Texto A PESCA TP11
Rap do Pega Peixe

Fala aí, mano brow
Você tá ligado?
Já sabe o que fazer?
Nesse feriado?

Vou curtir um som
Vou pegar um bronze
Só num vô bobear
E torrar depois das onze.

Vou pegar uma sombra
Num cantinho sentar
E um bom peixinho
Pro rango vou pescar.

Tá tudo no esquema
Tem que esperar
Ficar de boca fechada
Pro peixe não vazar.

Senti a fisgada
A linha vou puxar
O rango tá garantido
Pra casa vou voltar.

Feriado maneiro
O stress já mixou
Se liga aí mano véio
Pescar é o que há de bom.

Cursistas de Paraguaçu

Atividades
Alguém pescou...

Numa manhã ensolarada, João pegou seu carro e resolveu pescar. Convidou seu grande amigo Pedro para a esperada pescaria. Ao chegar avistaram um lindo lugar e então começaram a retirar as tralhas da bolsa: os anzóis, as varas, as minhocas esbranquiçadas quase mortas. Nesse momento, perceberam que não tinham iscas suficientes e resolveram ir buscar do outro lado do rio.
Entraram na canoa, mas não conseguiram remar pela falta de prática e quase caíram no rio. Ao regressar viram um grande urso que brincava com seus materiais de pesca. O medo fê-los nadar, nadar, nadar para o lado contrário do rio.
Foi uma pena. Não houve a pescaria. Somente o silêncio da mesma.
Retornaram a cidade dirigiram-se ao mercado onde compraram alguns peixes.
Já em casa, divertiram-se muito ao relembrar a pesca.
Afinal, alguém pescou...


Beatriz

Relatório 5º encontro Gestar II

Iniciamos os trabalhos com a dinâmica Sem Palavras
Através de uma figura afixada na lousa as cursistas descreveram a situação. Depois, foi proposto a elas que relatassem a mesma através de: um e-mail, anúncio publicitário, quadrinhas...
As atividades foram feitas de forma criativa e serão postadas brevemente.
Logo após, lemos artigos e vimos textos que retratavam tipos textuais como aperitivo, prepaparando-nos para a Unidade 11.
Fizemos a leitura, interpretamos as questões oralmente, debatemos, comentamos o avaçando na prática.
Finalmente apresentei-lhes a cópia do texto A pesca e pedi que as cursistas escolhessem um tipo textual para que fizessem uma releitura do mesmo.
Os tipos propostos foram:
Prosa Narrativa
Prosa Descritva
Prosa Dissertativa
Prosa Injuntivo
(Manual, Receita, Poema, Texto de opinião, Música...)
Alguns trabalhos postarei hoje, e outros brevemente.
Quanta criatividade!!!


segunda-feira, 25 de maio de 2009

Receita de Bem Gestar

Que bom poder acolher
O Programa Gestar II
Crescimento profissional
Não se deixa pra depois
Professores capacitados
Muito além do ora pois

A Língua Portuguesa
É bela por demais
E através dos estudos
Aprendemos muito mais
O suporte do programa
Muita informação nos traz

Que material tão rico!
Que ludicidade imensa
Aprender se divertindo
É a grande recompensa
De estudar a Língua a fundo
Com toda sua ciência

Quanta gente envolvida
Todos querendo crescer
Dentro da sala de aula
Saber real ver nascer
É amar a profissão
É vontade de vencer

Não é só blábláblá
São metas, objetivos
É ler nas entrelinhas
É ir além dos livros
Investir no letramento
De um modo efetivo

Leituras, informações
Debates e oficinas
Trabalhos, exposições
Muito esforço das meninas
O avançando na prática
É prêmio pra quem ensina

O que Aya orientou
Faz com alegria
Sua disposição
Com certeza contagia
Dá energia, traz ânimo
No decorrer do dia a dia

Paraguaçu está feliz
De também participar
Deste programa distinto
Que é o valente Gestar
E com sua implantação
Todos estão a lucrar

Lucram os professores
Que turbinam sua prática
Lucram os alunos
Com a melhoria da didática
Lucra o país
De forma mais que fantástica
!

Formadora Andréa e cursistas de Paraguaçu

sábado, 23 de maio de 2009

RETIRADO DO BLOG PIQUIRI...

A FORMIGA E A POMBA

Uma formiga foi à margem do rio para beber água, e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.

Uma pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma folha, e a deixou cair na correnteza perto dela. A formiga, subiu na folha, e flutuou com segurança até a margem.

Pouco tempo depois, um caçador de pássaros, veio por baixo da árvore, e se preparava para colocar varas com visgo perto da Pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo.

A formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha, e isso deu chance para que a Pomba voasse para longe a salvo.

Moral: O grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão. (Esopo)


PARA COLORIR:



Achei no blog Piquiri...


Curiosidades da Língua Portuguesa



É dito que o ser humano nasce, cresce, fica bobo e casa. Entenda o porquê vendo este anagrama do antes/depois do casamento.

Antes do casamento.

Ele: Sim. Custou tanto esperar por este momento.
Ela: Quer que eu vá embora?
Ele: Não! Nem pense nisso.
Ela: Você me ama?
Ele: Claro! Muito muito mesmo!
Ela: Alguma vez você me traiu?
Ele: Não! Porque você ainda pergunta?
Ela: Me beija?
Ele: Sempre que possível!
Ela: Algum dia você vai perder a paciência comigo?
Ele: Você está doida! De jeito nenhum!
Ela: Posso confiar em você?
Ele: Sim.
Ela: Querido!

Dez anos após o casamento.
Leia o texto de baixo para cima

Colaboração: Vera Lúcia de Cafelândia

Preparando-nos para a Unidade 11...

TÉCNICAS DE REDAÇÃO - NARRAÇÃO, DESCRIÇÃO E DISSERTAÇÃO



I- NARRAÇÃO
Narrar é contar um fato, um episódio; todo discurso em que algo é CONTADO possui os seguintes elementos, que fatalmente surgem conforme um fato vai sendo narrado:
onde ?
|
quando? --- FATO --- com quem?
|
como?
A representação acima quer dizer que, todas as vezes que uma história é contada (é NARRADA), o narrador acaba sempre contando onde, quando, como e com quem ocorreu o episódio.

É por isso que numa narração predomina a AÇÃO: o texto narrativo é um conjunto de ações; assim sendo, maioria dos VERBOS que compõem esse tipo de texto são os VERBOS DE AÇÃO. O conjunto de ações que compõem o texto narrativo, ou seja, a história que é contada nesse tipo de texto, recebe o nome de ENREDO.

As ações contidas no texto narrativo são praticadas pelas PERSONAGENS, que são justamente as pessoas envolvidas no episódio que está sendo contado ("com quem?" do quadro acima). As personagens são identificadas (=nomeadas) no texto narrativo pelos SUBSTANTIVOS PRÓPRIOS.

Quando o narrador conta um episódio, às vezes( mesmo sem querer) ele acaba contando "onde" (=em que lugar) as ações do enredo foram realizadas pelas personagens. O lugar onde ocorre uma ação ou ações é chamado de ESPAÇO, representado no texto pelos ADVÉRBIOS DE LUGAR.

Além de contar onde , o narrador também pode esclarecer "quando" ocorreram as ações da história. Esse elemento da narrativa é o TEMPO, representado no texto narrativo através dos tempos verbais, mas principalmente pelos ADVÉRBIOS DE TEMPO.

É o tempo que ordena as ações no texto narrativo: é ele que indica ao leitor "como" o fato narrado aconteceu. A história contada, por isso, passa por uma INTRODUÇÃO (parte inicial da história, também chamada de prólogo), pelo DESENVOLVIMENTO do enredo (é a história propriamente dita, o meio, o "miolo" da narrativa, também chamada de trama) e termina com a CONCLUSÃO da história (é o final ou epílogo). Aquele que conta a história é o NARRADOR, que pode ser PESSOAL (narra em 1a pessoa : EU...) ou IMPESSOAL (narra em 3a. pessoa: ELE...).

Assim, o texto narrativo é sempre estruturado por verbos de ação, por advérbios de tempo, por advérbios de lugar e pelos substantivos que nomeiam as personagens, que são os agentes do texto, ou seja, aquelas pessoas que fazem as ações expressas pelos verbos, formando uma rede: a própria história contada.


II - DESCRIÇÃO
Descrever é CARACTERIZAR alguém, alguma coisa ou algum lugar através de características que particularizem o caracterizado em relação aos outros seres da sua espécie. Descrever, portanto, é também particularizar um ser. É "fotografar" com palavras.

No texto descritivo, por isso, os tipos de verbos mais adequados (mais comuns) são os VERBOS DE LIGAÇÃO (SER, ESTAR, PERMANECER, FICAR, CONTINUAR, TER, PARECER, etc.), pois esses tipos de verbos ligam as características - representadas linguisticamente pelos ADJETIVOS - aos seres caracterizados - representados pelos SUBSTANTIVOS.

Ex. O pássaro é azul . 1-Caracterizado: pássaro / 2-Caracterizador ou característica: azul / O verbo que liga 1 com 2 : é
Num texto descritivo podem ocorrer tanto caracterizações objetivas (físicas, concretas), quanto subjetivas (aquelas que dependem do ponto de vista de quem descreve e que se referem às características não-físicas do caracterizado). Ex.: Paulo está pálido (caracterização objetiva), mas lindo! (caracterização subjetiva).

III- DISSERTAÇÃO
Além da narração e da descrição há um terceiro tipo de redação ou de discurso: a DISSERTAÇÃO.

Dissertar é refletir, debater, discutir, questionar a respeito de um determinado tema, expressando o ponto de vista de quem escreve em relação a esse tema. Dissertar, assim, é emitir opiniões de maneira convincente, ou seja, de maneira que elas sejam compreendidas e aceitas pelo leitor ; e isso só acontece quando tais opiniões estão bem fundamentadas, comprovadas, explicadas, exemplificadas, em suma: bem ARGUMENTADAS (argumentar= convencer, influenciar, persuadir). A argumentação é o elemento mais importante de uma dissertação.

Embora dissertar seja emitir opiniões, o ideal é que o seu autor coloque no texto seus pontos de vista como se não fossem dele e sim, de outra pessoa ( de prestígio, famosa, especialista no assunto, alguém...), ou seja, de maneira IMPESSOAL, OBJETIVA e sem prolixidade ("encher lingüiça"): que a dissertação seja elaborada com VERBOS E PRONOMES EM TERCEIRA PESSOA. O texto impessoal soa como verdade e, como já citado, fazer crer é um dos objetivos de quem disserta.

Na dissertação, as idéias devem ser colocadas de maneira CLARA E COERENTE e organizadas de maneira LÓGICA:

a) o elo de ligação entre pontos de vista e argumento se faz de maneira coerente e lógica através das CONJUNÇÕES (=conectivos) - coordenativas ou subordinativas, dependendo da idéia que se queira introduzir e defender; é por isso que as conjunções são chamadas de MARCADORES ARGUMENTATIVOS.

b) todo texto dissertativo é composto por três partes coesas e coerentes:
INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO.

A INTRODUÇÃO é a parte em que se dá a apresentação do tema, através de um CONCEITO ( e conceituar é GENERALIZAR, ou seja, é dizer o que um referente tem em comum em relação aos outros seres da sua espécie) ou através de QUESTIONAMENTO(s) que ele sugere, que deve ser seguido de um PONTO DE VISTA e de seu ARGUMENTO PRINCIPAL. Para que a introdução fique perfeita, é interessante seguir esses passos:
1. Transforme o tema numa pergunta;
2. Responda a pergunta ( e obtém-se o PONTO DE VISTA);
3. Coloque o porquê da resposta ( e obtém-se o ARGUMENTO).

O desenvolvimento contém as idéias que reforçam o argumento principal, ou seja, os ARGUMENTOS AUXILIARES e os FATOS-EXEMPLOS ( verdadeiros, reconhecidos publicamente).

A CONCLUSÃO é a parte final da redação dissertativa, onde o seu autor deve "amarrar" resumidamente ( se possível, numa frase) todas as idéias do texto para que o PONTO DE VISTA inicial se mostre irrefutável, ou seja, seja imposto e aceito como verdadeiro.

Antes de iniciar a dissertação, no entanto, é preciso que seu autor: 1. Entenda bem o tema; 2. Reflita a respeito dele;3. Passe para o papel as idéias que o tema lhe sugere; 4. Faça a organização textual ( o "esqueleto do texto"), pois a quantidade de idéias sugeridas pelo tema é igual a quantidade de parágrafos que a dissertação terá no DESENVOLVIMENTO do texto.


PROCEDIMENTOS INTRODUTÓRIOS DA DISSERTAÇÃO


Há muitos procedimentos para se elaborar o parágrafo introdutório(tese): partindo do geral para o particular, dom passado para o presente, usando comparações, conceitos, definições, citações, interrogações, informações ou constatações, caracterizações, narrações, linguagem figurada, etc. O parágrafo introdutório(tese) apenas apresenta o assunto.

PROCEDIMENTOS NO DESENVOLVIMENTO DA DISSERTAÇÃO

O desenvolvimento é a parte mais extensa do texto dissertativo. Compreende ao argumentos (evidências, exemplos, justificativas, etc.) que darão sustentação à tese – idéia central, apresentada no primeiro parágrafo. O conteúdo dos parágrafos de desenvolvimento deve obedecer a uma progressão: repetir idéias apenas mudando as palavras resulta em redundância. É preciso encadear os enunciados de maneira que se completem (cada enunciado acrescentará informações novas ao anterior). Deve-se também evitar a reprodução de clichês, fórmulas prontas e feitas – recursos que enfraquecem a argumentação.
Há diversos tipos de argumentação: histórica, por exemplificação, por comparação, pos constatação, por testemunho, etc.


PROCEDIMENTOS DE CONCLUSÃO DA DISSERTAÇÃO

Quando elaboramos uma dissertação, temos sempre um objetivo definido: defender uma idéia, um ponto de vista. Para tanto, formulamos uma tese interessante, que será desenvolvida com eficientes argumentos, até atingir a última etapa da estrutura dissertativa: A CONCLUSÃO. Assim as idéias devem ser articuladas numa seqüência que conduza logicamente ao final do texto. Para textos com teor informativo, caberá a conclusão que condense as idéias consideradas. Já no caso de textos cujo conteúdo seja polêmico, questionador, recomenda-se a conclusão que proponha soluções ou levante hipóteses acerca do tema discutido.

Observe alguns dos procedimentos adequados para se concluir um texto dissertativo:

Síntese da discussão- apropriada para textos expositivos, limita-se a condensar as idéias defendidas ao longo da explanação.

Retomada da tese- é a confirmação da idéia central. Reforça a posição apresentada no início do texto. Contudo, deve-se evitar a redundância ou mera repetição da tese.

Perspectiva(s) de solução- partindo de questões levantadas na argumentação, consiste na proposta ou sugestão de soluções para os problemas discutidos.

Com interrogação- só deve ser utilizada quando trouxer implícita a crítica procedente, que instigue a reflexão do leitor. É preciso evitar concluir a redação com perguntas que repassem ao leitor a incumbência de encontrar respostas que deveriam estar contidas no próprio texto.

A DIFERENÇA ENTRE DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO E DISSERTAÇÂO

Esquema da narração
Tipos de redação ou composição
Tudo o que se escreve recebe o nome genérico de redação (ou composição). Existem três tipos de redação: descrição, narração e dissertação. É importante que perceba a diferença entre elas. Leia, primeiramente, as seguintes definições:

Descrição

É o tipo de redação na qual se apontam as características que compõem um determinado objeto, pessoa, ambiente ou paisagem.
Exemplo:
A sua estatura era alta e seu corpo, esbelto. A pele morena refletia o sol dos trópicos. Os olhos negros e amendoados espalhavam a luz interior de sua alegria de viver e jovialidade. Os traços bem desenhados compunham uma fisionomia calma, que mais parecia uma pintura.

Narração

É a modalidade de redação na qual contamos um ou mais fatos que ocorreram em determinado tempo e lugar, envolvendo certas personagens.
Exemplo:
Numa noite chuvosa do mês de Agosto, Paulo e o irmão caminhavam pela rua mal-iluminada que conduzia à sua residência. Subitamente foram abordados por um homem estranho. Pararam, atemorizados, e tentaram saber o que o homem queria, receosos de que se tratasse de um assalto. Era, entretanto, somente um bêbado que tentava encontrar, com dificuldade, o caminho de sua casa.

Dissertação

É o tipo de composição na qual expomos idéias gerais, seguidas da apresentação de argumentos que as comprovem.
Exemplo:
Tem havido muitos debates sobre a eficiência do sistema educacional. Argumentam alguns que ele deve ter por objetivo despertar no estudante a capacidade de absorver informações dos mais diferentes tipos e relacioná-las com a realidade circundante. Um sistema de ensino voltado para a compreensão dos problemas sócio econômicos e que despertasse no aluno a curiosidade científica seria por demais desejável.

Não há como confundir estes três tipos de redação:

A descrição aponta os elementos que caracterizam os seres, objetos, ambientes e paisagens.

A narração implica uma idéia de ação, movimento empreendido pelos personagens da história.

Já a dissertação assume um caráter totalmente diferenciado, na medida em que não fala de pessoas ou fatos específicos, mas analisa certos assuntos que são abordados de modo impessoal.




Aula show.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Texto Descritivo.Modelo


TEMA:
Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena
(Fernando Pessoa)
Sonhar é preciso

“Nós somos do tamanho dos nossos sonhos. Há, em cada ser humano, um sebastianista louco, vislumbrando o Quinto Império; um navegador ancorado no cais, a idealizar ‘mares nunca dantes navegados’; e um obscuro D. Quixote de alma grande que, mesmo amesquinhado pelo atrito da hora áspera do presente, investe contra seus inimigos intemporais: o derrotismo, a indiferença e o tédio.

Sufocado pelo peso de todos os determinismos e pela dura rotina do pão-nosso-de-cada-dia, há em cada homem um sentido épico da existência, que se recusa a morrer, mesmo banalizado, manipulado pelos veículos de massa e domesticado pela vida moderna.

É preciso agora resgatar esse idealista que ocultamente somos, mesmo que D. Sebastião não volte, ainda que nossos barcos não cheguem a parte alguma, apesar de não existirem sequer moinhos de vento.

Senão teremos matado definitivamente o santo e o louco que são o melhor de nós mesmos; senão teremos abdicado dos sonhos da infância e do fogo da juventude; senão teremos demitido nossas esperanças.

O homem livre num universo sem fronteiras. O nordeste brasileiro verde e pequenos nordestinos, ri sonhos e saudáveis, soletrando o abecedário. Um passeio a pé pela cidade calma. Pequenos judeus, árabes e cristãos, brincando de roda em Beirute ou na Palestina.

E os vestibulandos, todos, de um país chamado Brasil, convocados a darem o melhor de si no curso superior que escolheram.

Utopias? Talvez sonhos irrealizáveis de algum poeta menor, mas convicto de que nada vale a pena, se a alma é mesquinha e pequena.”

Comentário:

A introdução encontra-se no 1° parágrafo, que faz uma espécie de síntese do texto, funcionando como uma espécie de índice das idéias e elementos que aparecerão no desenvolvimento (sebastianista, o navegador, o D. Quixote).

O desenvolvimento está nos cinco parágrafos seguintes, que retomam e explicam cada uma das idéias e elementos apresentados no inicio.

A conclusão realiza-se no último parágrafo, reafirmando a tese de que somos do tamanho de nossos sonhos e de nossas lutas por nossos ideais, sem os quais a alma seria mesquinha e pequena (e a vida não valeria a pena).

Relatório do 4º Encontro Gestar2

Começamos o encontro muito ansiosas e extremamente curiosas para sabermos o que nossas colegas haviam trabalhado com seus alunos no Avançando na Prática.
Primeiramente cantamos uma paródia muito legal chamada Planejando Sempre a qual não me recordo a autoria, mas que sei pertencer a uma das formadoras do Gestar.
Depois, confeccionamos a Flecha Sabida, onde pudemos relatar as principais características de um texto de Cordel e criar o nosso próprio texto.
Logo após as cursistas apresentaram seu avançando na prática...
Edisséia trabalhou as três versões da fábula A Cigarra e a Formiga.Seus alunos apresentaram trabalhos muito legais.
Kenia trabalhou literatura de cordel e emendou seus trabalhos com biografia e
autobiografias.Os alunos puderam conhecer um pouco da vida de Willian Sheakspeare.Os trabalhos de seus alunos ficaram no maior capricho!
Beatriz também optou pelas fábulas e disse ter percebido grande dificuldade em trabalhar a Moral da fábula. Foi proposto a ela trabalhar os provérbios de várias formas.seus alunos usaram de muita criatividade para desenvolverem as atividades!
Jane fez uma miscelânea em sua prática pedagógica: trabalhou com as fábulas,biografia de La Fontaine, diferença entre verso e prosa, e depois levou seus alunos a construirem seus conceitos sobre fábulas . Eles digitaram e confeccionaram seus cartazes com trechos das fábulas.
Darcy trabalhou provérbios primeiramente e somente depois trabalhou as várias versões das fábulas.Os alunos divertiran-se à beça com sua forma divertida de trabalhar provérbios!
Todas nós saímos recompensadas, mas com certeza os alunos foram os que mais ganharam com essa explosão de criatividade!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Achei o máximo!!! Cêis num concorda?!

quarta-feira, 20 de maio de 2009


O Avançando na Prática mais trabalhado com os alunos foi o referente às fábulas. Façam uma visitinha ao blog das cursistas e espiem!!!

As meninas criaram essa propaganda após estudarmos os gêneros literários.Super,né?

Nossa turma segue piamente a moral da figura acima!

Nossa nobre amiguinha
Retornou ao Gestar2
Percebeu que o que é bom
Não se deve deixar pra depois!

Venha amiga Darcy
Você é especial
Professora capacitada
é dificil ter outra igual!

Kenia aprendeu direitinho a dobradura da flecha!!!

A dinâmica da Flecha Sabida. Dobradura e divertimento . As meninas adoraram!

Bem vindos a esse mundo maravilhoso !!! Sintam-se em casa e deliciem-se com as aulas das professoras superpoderosas!!!

Os alunos após as aulas, digitaram, ilustraram e comentaram a fábula ensinada pela professora Jane.


Para começar a pauta do dia: muito trabalho!!! Grande recompensa!!!

Tipologia Textual

Tipologia textual
NARRAÇÃO

Desenvolvimento de ações. Tempo em andamento.

Narrar é contar uma história. A Narração é uma sequência de ações que se desenrolam na linha do tempo, umas após outras. Toda ação pressupõea existência de um persnagem ou actante que a pratica em deteminado momento e em determinado lugar, por isso temos quatro dos seis componentes fundamentais de um emissor ou narrador se serve para criar um ato narrativo: personagem, ação, espaço, e tempo em desenvolvimento. Os outros dois da narrativa são: narrador e enredo ou trama.
DESCRIÇÃO

Retrato através de palavras. Tempo estático

Descrever é pintar um quadro, retratar um objeto, um personagem, um ambiente. O ato descritivo difere do narrativo, fundamentalmente, por não se preocupar com a sequência das ações, com a sucessão dos momentos, com o desenrolar do tempo. A descrição encara um ou vários objetivos, um ou vários personagens, uma ou várias ações, em um determinado momento, em um mesmo instante e em um fração da linha cronológica. É a foto de um instante.

A descrição pode ser estática ou dinâmica.

A descrição estática não envolve ação. Ex: Uma velha gorda e suja.

A descrição dinâmica apresenta um conjunto de ações concomitantes, isto é, um conjunto de ações que acontecem todas ao mesmo tempo, como uma fotografia.
DISSERTAÇÃO

Desenvolvimento de idéias. Temporais/Atemporais.

Dissertar diz respeito ao desenvolvimento de idéias, de juízos, de pensamentos, de raciocínio sobre um assunto ou tema.

Quase sempre os textos quer literários, quer científicos, não se limitam a ser puramente descritivos, narrativos ou dissertativos. Normalmente um texto é um complexo, uma composição, uma redação, onde se misturam aspectos descritivos, com momentos narrativos e dissertativos e, para classificá-los como narração, dissertação ou descrição, procure observar qual o componente predominante.

Fonte: www.concursospublicosonline.com
Tipologia Textual

Tudo o que se escreve recebe o nome genérico de redação ou composição textual. Basicamente, existem três tipos de redação: narração (base em fatos), descrição (base em caracterização) e dissertação (base em argumentação).

Cada um desses tipos redacionais mantém suas peculiaridades e características. Para fazer um breve resumo, pode-se considerar as proposições a seguir:
Narração

Modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Estamos cercados de narrações desde que nos contam histórias infantis como Chapeuzinho Vermelho ou Bela Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano.

Exemplos

Numa tarde de primavera, a moça caminhava a passos largos em direção ao convento. Lá estariam a sua espera o irmão e a tia Dalva, a quem muito estimava. O problema era seu atraso e o medo de não mais ser esperada...
Descrição

Tipo de texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, por sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos.

Exemplos

Seu rosto era claro e estava iluminado pelos belos olhos azuis e contentes. Aquele sorriso aberto recepcionava com simpatia a qualquer saudação, ainda que as bochechas corassem ao menor elogio. Assim era aquele rostinho de menina-moça da adorável Dorinha.
Observação

Normalmente, narração e descrição mesclam-se nos textos; sendo difícil, muitas vezes, encontrar textos exclusivamente descritivos.
Dissertação

Estilo de texto com posicionamentos pessoais e exposição de idéias. Tem por base a argumentação, apresentada de forma lógica e coerente a fim de defender um ponto de vista. É a modalidade mais exigida nos concursos em geral, por promover uma espécie de “raio-X” do candidato no tocante a suas opiniões. Nesse sentido, exige dos candidatos mais cuidado em relação às colocações, pois também revela um pouco de seu temperamento, numa espécie de psicotécnico.

Exemplos

Tem havido muitos debates em torno da ineficiência do sistema educacional do Brasil. Ainda não se definiu, entretanto, uma ação nacional de reestrutura do processo educativo, desde a base ao ensino superior.

Fonte: pt.shvoong.com
TIPOLOGIA TEXTUAL
1º. NARRAÇÃ

É o ato de se contar um fato, criar uma história e, para criá-la, há a necessidade de descrevermos locais, personagens, detalhes, objetos etc. Não há narração que não apresente alguns aspectos descritivos.

- Partes de uma boa narração

A . Apresentação do tempo ( cronológico ou físico ); local; personagem

B . Desenvolvimento do fato ou enredo.

C . Conclusão ( ponto alto dos fatos )

Na narração há sempre alguém que conta o fato, conhecido como NARRADOR.
ELEMENTOS DA NARRATIVA
A . NARRADOR

a) participante ( = 1ª. Pessoa ) b) simples observador do fato narrado ( = 3ª. Pessoa )
B . FOCO NARRATIVO

Maneira como o narrador se situa em relação ao que está sendo narrado: 1ª. Pessoa ( eu / nós ), ou se distancia dela e escreve na 3ª. Pessoa . ( utilização do índice de indeterminação do sujeito – “se” )
C . ENREDO OU AÇÃO

A seqüência dos fatos ou acontecimentos
D . PERSONAGEM OU PERSONAGENS

Pessoas que atuam na narrativa, além do narrador.
E . TEMPO

A extensão de tempo cronológico ou psicológico em que tudo acontece: horas, dias, meses, anos ou até minutos.
F . ESPAÇO GEOGRÁFICO

O local onde os fatos ou as cenas acontecem:- o campo, a cidade, a casa, a vila, a estrada, a praia, a rua etc.

OBSERVAÇÃO

Na narrativa sempre há um CLÍMAX ( parte alta, emotiva do texto, onde o leitor deverá entender e aplicar a complicação dos fatos narrados ).
2º. DESCRIÇÃO

Ao contarmos uma história, muitas vezes precisamos descrever uma pessoa, um ser, um objeto, uma cena ou até um lugar, teremos, então, uma espécie de retrato feito com palavras.

Numa descrição podemos encontrar aspectos físicos ( = externos, que são vistos pelo observador ) e aspectos psíquicos ( = internos, que não são vistos pelo observador, mas podem ser sentidos ou percebidos ), principalmente quando se trata de pessoas.

A descrição pode ser SUBJETIVA – apresenta as características externas, mas detalha com mais profundidade as características psicológicas da pessoa, personagem ou animal que se está descrevendo.

Na descrição OBJETIVA predomina a reprodução fiel de um objeto, pessoa, cena, personagem ou animal segundo a percepção individual de quem escreve, destacando-se com exatidão e precisão vocabular todos os detalhes observados.

Observe alguns detalhes descritivos no texto euclidiano na parte O HOMEM, em OS SERTÕES- Euclides da Cunha – págs. 96 – 97 e 98 – Ediouro

“ Canudos, velha fazenda de gado à beira do Vaza-Barris, era, em 1890, uma tapera de cerca de cinqüenta capuabas de pau-a-pique.

Feitas de pau-a-pique e divididas em três compartimentos minúsculos, as casas eram paródia grosseira da antiga morada romana: um vestíbulo exíguo, um átrio servindo ao mesmo tempo de cozinha, sala de jantar e de recepção, e uma alcova lateral, furna escuríssima mal revelada por uma porta estreita e baixa. Cobertas de camadas espessas de vinte centímetros, de barro, sobre ramos de iço, lembravam as choupanas dos gauleses de César. Traíam a fase transitória entre a caverna primitiva e a casa. Se as edificações em suas modalidades evolutivas objetivam a personalidade humana, o casebre de teto de argila dos jagunços equiparado ao wigwam dos peles-vermelhas sugeria paralelo deplorável. O mesmo desconforto e, sobretudo, a mesma pobreza repugnante, traduzindo de certo modo, mais do que a miséria do homem, a decrepitude da raça.”

Emoldurava-o uma natureza morta: paisagens tristes; colinas nuas, uniformes, prolongando-se, ondeantes, até às serranias distantes, sem uma nesga de mato; rasgadas de lascas de talcoxisto, mal revestidas, em raros pontos, de acervos de bromélias, encimadas, noutros, pelos cactos esguios e solitários. O monte da Favela, ao sul, empolava-se mais alto, tendo no sopé, fronteiro à praça, alguns pés de quixabeiras, agrupados em horto selvagem. A meia encosta via-se solitária, em ruínas, a antiga casa da fazenda...”
3º. DISSERTAÇÃO

É um texto que se caracteriza pela defesa ou ataque a uma idéia, a um ponto de vista ou a um questionamento sobre um determinado assunto. O autor do texto dissertativo trabalha com argumentos, com fatos, com dados, o quais utiliza para reforçar ou justificar o desenvolvimento de suas idéias.

Consideramos a DISSERTAÇÃO como a discussão ou a explanação organizada de um problema, assunto ou tema.

Para obter-se uma exposição clara, objetiva, ordenada e organizada, uma dissertação pode ser dividida em três partes: INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO OU ARGUMENTAÇÃO E CONCLUSÃO.

Num texto dissertativo o autor opina, explica, mostra, aponta, tenta convencer o leitor sobre o tema que está expondo e até interpreta suas idéias, defendendo-as com argumentações que fazem do leitor um analista em potencial sobre o texto apresentado. O leitor torna-se um observador analista de um texto.

No texto dissertativo não se criam personagens, nem diálogos; o que interessa é a realidade, é a discussão dos fatos ou da questão, é a opinião individual sobre um assunto, tema ou problema apresentado para ser defendido ou atacado através da escrita, sempre argumentando com prós e contras.
PARTES DA DISSERTAÇÃO
I. INTRODUÇÃO

O autor apresenta o assunto que vai discutir, dá a idéia inicial.
II. DESENVOLVIMENTO OU ARGUMENTAÇÃO

É a parte em que o autor desenvolve um ponto de vista, sempre argumentando, citando exemplos, fornecendo dados; é o posicionamento do autor frente ao tema, os porquês, os prós e os contras.
III. CONCLUSÃO

É a parte em que o autor dá um fecho coerente com o desenvolvimento e com os argumentos apresentados. Em geral, retoma-se a idéia apresentada na introdução com mais ênfase, indicando conclusão.

OBSERVAÇÃO

O texto dissertativo requer uma linguagem séria, exata, sem rodeios, porque o leitor tem que ser convencido pela força dos argumentos apresentados pelo autor, por isso deve ser impessoal.

Cada parágrafo que compõe um ou mais períodos de uma dissertação deve ser claro, preciso, ligado aos outros com COESÃO , através de conjunções ( = conectivos) que formação a cadeia fluente do discurso.

Dissertação é a discussão organizada de um problema. Ninguém tem condições de discutir, nem muito menos de discutir organizadamente, sem antes ter obtido informações, sem antes ter analisado, sem antes ter formado uma opinião sobre o assunto, por isso devemos ler muito sobre temas variados para podermos criar uma dissertação perfeita.

Fonte: www.casaeuclidiana.org.br

Tipologia textual

Tipologia textual é a forma como um texto se apresenta.

As tipologias existentes são: descrição, narração, dissertação, exposição, injunção, diálogo e entrevista.
Descrição

Tipo de texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objecto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjectivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstracta, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade.
Narração

Modalidade textual em que se conta um facto, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objectos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis como o Capuchinho Vermelho ou a Bela Adormecida, até às picantes piadas do quotidiano.
Dissertação

Estilo de texto com posicionamentos pessoais e exposição de ideias. Tem por base a argumentação, apresentada de forma lógica e coerente a fim de defender um ponto de vista. Presença de estrutura básica: apresentação da ideia principal, argumentos, conclusão. Utiliza verbos na 1ª e 3ª pessoas do presente do indicativo. É a modalidade mais exigida nos concursos em geral, por promover uma espécie de “raio-X” do candidato no que toca às suas opiniões. Nesse sentido, exige dos candidatos mais cuidado em relação às colocações, pois também revela um pouco do seu temperamento, numa espécie de psico-técnico.
Exposição

Apresenta informações sobre assuntos, expõe ideias; explica, avalia, reflecte. A sua estrutura básica é formada por: ideia principal, desenvolvimento, conclusão. Faz uso de linguagem clara, objectiva e impessoal. A maioria dos verbos está no presente do indicativo.
Injunção

Indica como realizar uma acção; aconselha. É também utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza linguagem objectiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo. Há também o uso do futuro do presente.
Diálogo

Materializa o intercâmbio entre personagens. Pode conter marcas da linguagem oral, como pausas e retomas.

Fonte: pt.wikipedia.org

domingo, 17 de maio de 2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O que é letramento?

Letramento não é um gancho em que se
pendura cada som enunciado, não é treinamento
repetitivo de uma habilidade, nem um modelo
quebrando blocos de gramática.
Letramento é diversão, é leitura à luz de vela
ou lá fora, à luz do sol.
São notícias sobre o presidente.
O tempo, os artistas da tevê e mesmo Mônica e
Cebolinha nos jornais de domingo.
É uma receita de biscoito, uma lista de compras,
recados colados na geladeira, um bilhete de amor, telegrama
de parabéns e cartas de velhos amigos.
É viajar para países desconhecidos, sem deixar sua cama,
é rir e chorar com personagens, heróis e grades amigos.
É um atlas do mundo, sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias e orientações em bulas de remédios, para que
você não fique perdido.
Letramento é sobretudo, um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é, e de tudo que você pode ser.


Letramento, um tema em três gêneros
de Magda Soares. Editora Autêntica, l998.

CORDEL

O que é Literatura de Cordel??

A literatura de cordel é um tipo de poesia narrativa popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola.



Existem rimas feitas de improviso que se assemelham aos poemas de cordel, porém aí já ganham outra conotação: a embolada e outros repentes são exemplos. .............................................................................................................................. Ele tem uma importância muito grande para a nossa cultura, pois estimula o dom natural daqueles que fazem rimas populares. .................................................................................................................................

Para uma poesia ser considerada Literatura de Cordel, as características fundamentais são simplicidade, através do uso de termos compreensíveis, sem
necessariamente compor um texto forçado; relato, considerando que a poesia de cordel deve conter uma história; e rima, dentro daqueles estilos tradicionais.

"O cordel veio da Europa

no fim do século passado

no Nordeste do Brasil

ele foi bem implantado

e os poetas conseguiram

com ele bom resultado. "

José Francisco Borges

Fontes:

Site - Poemas de Cordel

TEXTO REFLEXIVO. .

(fazê-lo após o Avançando na Prática.)
1.Como você selecionou a atividade a ser realizada com a turma?
2. Quais os critérios para a seleção dos temas a serem abordados nas aulas?
3.Ao escolher os gêneros, você pensou na temática que o contexto apresenta? Pensou na linearidade ao fazer a seleção?
4.Ao aplicar a atividade, quais as maiores dificuldades que você encontrou?
5.Ao corrigir os trabalhos da turma qual o maior problema encontrado? Houve reestruturação ou reescrita? Durante o processo houve crescimento no texto do aluno?
6.Como você efetuou a leitura com os alunos? Criou estratégias para criar compreensão em todos os níveis? Se não, o que falta para você trabalhar com esse aluno?
7.De que forma os conteúdos estudados estão lhe auxiliando na preparação de suas aulas?
8.Qual foi a importância do planejamento na aula? Exemplifique:
9.Qual a sua concepção do ensino da língua? Em que a atividade aplicada pôde ajudá-lo?

Mais ideias retiradas do blog MUNDO CORDEL

a) Cordéis Narrativos, que contam uma história, um caso, um fato pitoresco. Podem ser subdivididos em:1) Ficção, quando narra um fato criado pela imaginação humana, ainda que baseado em fatos reais (p.ex. “A chegada de Lampião no Inferno”), podendo ser:i) Original, quando o próprio autor dos versos é também autor do enredo; eii) Adaptação, quando o autor dos versos aproveita um enredo já existente. Muito usada em relação aos clássicos da literatura.2) Não ficção, quando o autor se propõe a narrar fatos efetivamente ocorridos (p.ex: “O ataque de Lampião a Mossoró”);b) Cordéis dissertativos, quando o autor comenta, analisa, opina sobre determinados fatos. Muito usado para tratar de temas políticos e econômicos de interesse da população (p.ex: Cordel sobre as prisões brasileiras);c) Cordéis descritivos, quando o autor “desenha” um cenário com seus versos. Jessier Quirino faz isso com maestria em “Paisagens do Interior” e “Parafuso de Cabo de Serrote”;d) Cordéis em homenagem a algo ou alguém. Uma cidade, um herói, um mito, conforme se vê em “O Vôo da Patativa”, de Dideus Sales, homenageando Patativa do Assaré.
Definidos o tema e o tipo, já se pode estabelecer a mensagem central a ser transmitida, a qual pode se constituir em um “mote”. Mote é o tema sobre o qual o poeta desenvolve os seus versos, exposto no último verso da estrofe ou nos dois últimos, quando é mote de duas linhas.
Feito isso, é hora de escolher a forma. Aqui, o leitor pode buscar qualquer uma das formas relacionadas nos posts “A técnica de fazer cordel", I e II, ou criar uma nova – o que só é aconselhável para quem tem muita prática no assunto.
É bom lembrar as seguintes dicas: a) versos e estrofes mais longas funcionam melhor para temas mais complexos; b) o cordel fica melhor de ler quando cada estrofe encerra uma idéia completa, formando um conjunto harmônico.Outra dica importante: versos curtos são melhores para situações em que se pretende dar idéia de velocidade.

Mundo Cordel

No blog Mundo Cordel há uma literatura muito rica !
Tomei a liberdade de copiar algumas coisas e levar para minhas cursistas para mais nos aprofundarmos no tema. Observe o que a observa Arievaldo Viana , no Acorda Cordel na Sala de Aula:

Porém, professor cuidado!
Escute o que eu vou dizer:
Nem todo folheto serve,
Tem que saber escolher.
Observe com atenção:
MÉTRICA,RIMA e ORAÇÃO,
Todo cordel deve ter.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Relatório da 3ª aula do Gestar - TP3 Unidade 10

☻ A partir do pensamento que o professor é responsável pelo concreto da aprendizagem, fizemos a dinâmica do anúncio classificado, através da qual as professoras elaboraram um anúncio classificado fazendo marketing pessoal e infatizando as características que as capacitam para frenquentar o Gestar II.

☺ Foi muito divertido, pois cada uma pôde indentificar a colega através das características profissionais apresentadas.

☻ Depois, lemos a Unidade 10, realizamos as atividades propostas, debatemos e tiramos dúvidas sobre como identificar um texto literário e um não-literário. Também aprofundamos nossos conhecimentos acerca da literatura de Cordel.

Logo a seguir, vimos o texto: ''Tango'', através do notebook e também os trabalhos feitos pelos formadores em BH. Isso norteou os trabalhos para que as cursistas criassem seu próprio texto. Ficou bárbaro!!! Elas fizeram a comparação entre a professora que se capacita e a acomodada. Levaram para dar os retoques finais, e postarei na próxima oportunidade.















sexta-feira, 8 de maio de 2009



Variedades de gêneros textuais para estudo.



Essa artista é a Jane
talentosa como ela só
o que toca ela transforma
sempre faz o seu melhor.



Lúcia Eliza é tão doce
a todos quer ajudar
e com sua sapiência
sempre está a acrescentar.



Edisséia é dedicada
mais e mais quer aprender
quer mostrar a seus alunos
o real do aprender.



Beatriz é especial
interessada, inteligente
professora compenetrada
sabe como ser eficiente.



Essa criatura que vos fala
muito quer contribuir
para que a educação
tenha bons rumos a seguir.



Além da abençoada voz
dedica-se a educação
Kênia é uma professora
que orgulha a nação.



Gêneros textuais



Separando os tipos textuais



Ufa!!! Mais trabalho!!!



Estamos aprendendo, fazendo



Definições



Objetivos da unidade



Pauta



Dinâmica do professor